É PROIBIDO PEDIR AJUDA?
- Escalada Comercial

- 23 de jun. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de fev. de 2023
Pedir ajuda gera realmente uma aversão social inconsciente?
Poderia esse sentimento reativo, levar uma sociedade ao caos econômico? Seria possível haver algum tipo de consequência futura a uma geração que hoje negligencia o socorro ao próximo?

No último conteúdo, escrevi sobre “quem paga minhas contas”, neste, abordo a reflexão de colaboração. Por quê os valores da sociedade em que vivemos (generalizando), pressupõem um individualismo?
Parece haver uma aversão a indivíduos “estranhos” que pedem ajuda, como se eles não pertencessem ao organismo institucional, que tantos, defendem como “seu”.
Olha esta anedota: Um menino, no momento da prova, na escola, levantou o dedo e, havendo recebido autorização da professora, falou: “Professora, posso pedir ajuda?”
Pois bem, parece-me que, ao observar alguns acontecimentos, é de fato possível uma célula institucional sofrer quando se omite de colaborar com alguém que honestamente busca ajuda. Tal pedinte, se não atendido, pode reagir com preconceituosidade, explosão emotiva, abrandamento de esperança ou inércia gradativa. Vendas se perdem assim também, não importa o sistema - a decepção não vê processo.
Uma sociedade com indivíduos mal atendidos gera separatismo e incompatibilidade profissional. Assim, esta enfermidade pode se instalar e todos receberão desvantagens.
Parece que o ideal para uma célula operadora é permanecer como em um organismo comunitário, em um ambiente colaborativo. De sorte que todos os participantes de tal ambiente construam uma evolução vantajosa para todos, e naturalmente, uma relação e sociedade melhor.
O que nos faltou no passado que nos trouxe a um mundo globalizado, mas violento, e indiferente com tantos sofredores? O que podemos fazer hoje para colaborar com o futuro de nossa geração e das vindouras?
Precisamos realmente nos importar com quem passa por nós, e se não expressarmos isso com cortesia (obviamente na medida do que possuímos), criaremos caminhos de indignidade ou desigualdade social e comercial - estaremos assumindo uma inconformidade que trará impactos injustos para vida e interesses de alguém.
Esse alguém – que por sua vez pode estar um pouco longe ainda ou já perto de mim - realmente precisa de algo que me foi confiado?
Sim, precisamos, na medida, ajudar-nos a nós mesmos - ajudando quem está em nossas relações, às vezes pode ser um cliente!


